quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O atletismo Queniano;




Para falar de eletrônicos, as pessoas logo pensam em China, Taiwan e Japão; Conversar sobre futebol pede a citação do Brasil e da Argentina; Comida boa é da Itália, França, Portugal. Cada país do mundo traz uma tradição diferente, enraizada na sua cultura, e que, muitas vezes, é o motivo de muitos dos estereótipos aos quais damos ouvidos na sociedade de hoje em dia. Mas e falar de Quênia? É falar de quê? Qual é o elemento causador de generalizações no Quênia?
Pois bem. A última edição das Olimpíadas de Verão em Londres comprova que talvez essa busca tenha a sua resposta no atletismo queniano, é isso mesmo. 43 dos 48 competidores do Quênia foram corredores de médias e longas distâncias, sendo os outros cinco dois nadadores, dois pugilistas e uma levantadora de peso. O Quênia enviou atletas a 12 Olimpíadas e conquistou 75 medalhas sendo 68 no atletismo e sete no boxe. Na última, em Pequim 2008, o país conseguiu 14 láureas: 6 de ouro, 4 de prata e 4 de bronze.
A atual segunda melhor do mundo nos 10.000 metros feminino é a queniana Florence Jebet Kiplagat. David Rudisha é a atual melhor marca do ano nos 800 metros masculino. Mary Jepkosgei Keitany detém a melhor marca do mundo na maratona em 2012. Asbel Kiprop foi ouro em Pequim/2008 nos 1.500 metros, assim como Brimin Kiprop Kipruto, que já foi prata em Atenas/2004 e ouro em Pequim/2008 nos 3.000 metros com obstáculos.
O atletismo é responsável por praticamente todas as medalhas do Quênia na história olímpica: são 22 de ouro, 27 de prata e 29 de bronze. Apenas o boxe rendeu outros pódios aos quenianos: um segundo lugar em 1972, um título em 1988 e mais cinco terceiros lugares. Nas Olimpíadas de Londres, o queniano Ezekiel Kemboi faturou a medalha de ouro nos 3 mil metros com obstáculos, com 8m18s56. O francês Mahiedine Mekhissi-Benabbad, com 8m19s08, levou a prata, seguido por outro queniano, Abel Mutai, 8m19s73, que levou o bronze.
Sobre a soberania queniana no atletismo, o jornalista Adharanand Finn escreveu o livro “Running with the Kenyans” (“Correndo com os quenianos, em tradução livre), em que busca "descobrir os segredos do povo mais veloz do planeta". Entre outras coisas, Finn indica que os quenianos correm apoiando primeiro a planta dos pés, em vez do calcanhar, como fazem muitos esportistas ocidentais, o que contribui para frear a passada, enquanto vários especialistas apostam também no talento e em uma dieta simples e rica em carboidratos. (Javier Triana)

Veja mais curiosidades sobre o atletismo no Quênia: Aqui.

Revolta dos Malês.



REVOLTA DOS MALÊS

Luta de escravos muçulmanos inspirou o movimento negro contemporâneo
Considerada uma das mais importantes manifestações dos negros escravizados no início do século XIX, a Revolta dos Malês já está perto de completar 200 anos.Consagrada como uma luta política pelo respeito à liberdade, à cultura e contra a imposição do catolicismo durante o período colonial. A data, definida pelos revoltosos, coincidia com o Ramadã, fim do mês sagrado muçulmano.
Planejado por africanos islâmicos, de origem haussá e nagô, o movimento chegou a reunir 600 integrantes. Os líderes eram chamados de “negros de ganho”, escravos que podiam circular pela cidade realizando pequenos trabalhos remunerados. Além disso, tinham a vantagem de saber ler e escrever em árabe, o que ajudava nas trocas de informações. O objetivo era libertar os negros e matar os brancos e mulatos considerados traidores. O pesquisador João José Reis diz que “se o levante tivesse sido um sucesso, a Bahia malê seria uma nação controlada pelos africanos, tendo à frente os muçulmanos.
Próximo ao dia do levante, negros de diversos lugares do Recôncavo Baiano começaram a vir para Salvador, mas as autoridades souberam do plano após a denúncia de uma escrava. A polícia invadiu um dos lugares onde ocorriam os encontros e reuniões dos islâmicos. Os malês conseguiram fugir e reuniram um grupo para atacar a prisão do quartel no prédio da Câmara Municipal. Para Hamilton Borges, do Movimento Negro Unificado, os malês acreditavam que era possível aos negros da Bahia uma articulação contra a escravidão. “Isso é inspirador ao movimento negro no país, a importância da revolta para a atualidade é exatamente a de lutar contra o preconceito e nos incluir na sociedade” diz Hamilton.

Repressão
A revolta tomou a cidade de forma desorganizada, mas havia um número muito maior de soldados bem armados, o que provocou um massacre. Os registros da época afirmam que 70 escravos e 7 policiais morreram no confronto. Centenas de malês foram presos e condenados à morte, castigados ou enviados de volta para África, com a Corte Portuguesa proibindo a transferência de escravos da Bahia para qualquer outro local do Brasil. Apesar da derrota imposta aos insurgentes, a revolta serviu de inspiração para as lutas contra a escravidão e para outros processos abolicionistas que culminaram com a Lei Áurea de 1888.

Fim da revolta
 Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África).

O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.
Curiosidades:
-Dia 25 de janeiro de 1835, foi a data escolhida para a rebelião eclodir. A escolha não foi aleatória. Na época este dia era dedicado a homenagens a Nossa Senhora da Guia, cujos festejos fazia parte do ciclo do Senhor do Bonfim, que tradicionalmente atraia multidões para o setor rural, cenário dos festejos. Incluía-se nesta multidão os senhores de engenho e boa parte do policiamento da cidade.
- O termo “malê” é de origem africana  (ioruba) e significa “o muçulmano”.
-Entre os pertences dos líderes foram encontrados livros em árabe e orações muçulmanas.

Notícias

O Fórum Social Temático abriu espaço para o debate que envolve a questão histórica com a explanação sobre a Revolta dos Malês. Ocorrida no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários da Bahia, a mesa estava composta pelo historiador Ubiratan Castro; a secretária nacional da Promoção da Igualdade Racial, Valquíria Silva; o coordenador geral da Unegro, Edson França; o presidente da CTB-Bahia, Adilson Araújo, e do Sheikh Abdul Hameed Ahmad, do Centro de Cultura Islâmica da Bahia.
Para o historiador Ubiratan Castro, a Revolta dos Malês, ocorrida em 1835, é de extrema importância para a história do Brasil, não somente pelo seu caráter religioso, mas por trazer em suas características um “plano” de como proceder após a revolta. “Os malês trouxeram consigo uma política negra”, afirma Ubiratan Castro. Essa política, segundo o professor, trazia uma hierarquia, queria revirar a sociedade.
Outra questão interessante abordada pelo professor é a ligação religiosa, principalmente com o Islã. Do Islã, a Bahia herdou à tradição de vestir branco as sextas-feiras, dia de guarda do Islã. No entanto, os malês eram mulçumanos solidários com as outras tradições, inclusive com o Candomblé, onde se misturavam nas irmandades.
Fontes: Aqui, Aqui, Aqui.

Angola.




Angola foi uma antiga colônia de Portugal, com o início da presença portuguesa no século XV, e permaneceu como colônia portuguesa até à independência em 1975.
  Angola é um país potencialmente rico em recursos minerais. Estima-se que o seu sub-solo albergue 35 dos 45 mais importantes do comércio mundial entre os quais se destacam o petróleo, gás natural, diamantes, fosfatos, substâncias betuminosas, ferro, cobre, magnésio, ouro e rochas ornamentais, etc. Angola é o segundo maior produtor de petróleo e exportador de diamantes da África Subsaariana.
  A sua economia tem vindo a crescer fortemente, mas o índice de corrupção é um dos mais altos do mundo, e o seu Desenvolvimento Humano é muito baixo.  

Capital: Luanda

Língua oficia: Português

Governo: República Presidencialista
             - Presidente: José Eduardo dos Santos
             - Vice-presidente: Fernando da Piedade Dias dos Santos                         

 Independência (de Portugal): 11 de Novembro de 1975

 Área Total: 1.246.700 km²

População: 19.618.432 hab. 

A angola possui uma grande importância, já que é rico em recursos minerais, mas teve sua independência tardia nas mãos de Portugal, sendo uma de suas principais fontes de escravos para o Brasil, tendo sua cultura envolta com de outros povos e criando a nossa. Assim Padre Antônio Vieira já falava “Quando se diz Brasil, se diz Angola”. Grupo 2.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

MOÇAMBIQUE.




história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabeAl-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a pré-história do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante desse período tenha sido a fixação nesta região dos povos bantusque, não só eram agricultores, mas também introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.
Entre os séculos X e XIX existiram no território vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).
A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI[14], só em 1885 — com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.
Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de dez anos, Moçambique tornou-se independente a 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou com a Frelimo os Acordos de Lusaka. Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação econômica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. A abertura do regime foi ditada pela crise econômica em que o país se encontrava e pela guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.
Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.
Para além de membro da ONU, da União Africana e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral e, desde 1996, da Organização da Conferência Islâmica.

Maputo (capital)

Maputo é a capital de Moçambique. É uma cidade que se encontra na província de Maputo e fica situado no sul do país, faz fronteira com a África do Sul. A população do Maputo é de 1 milhão de habitantes e conta com um Porto comercial de carga e de passageiros e com um Aeroporto Internacional.
Esta cidade foi fundada pelos portugueses no século XVIII e a sua proximidade com a África de Sul contribuiu para um crescimento rápido.
A principal fonte de riqueza desta cidade e deste país é o Porto. Através deste Porto saem a maior parte das exportações do país como o carvão, o açúcar, amadeira, o cimento, o marisco, o chá, o algodão, o sizal e muito mais,...
Esta cidade alberga a maior universidade estatal do país, reconhecida internacionalmente, a Universidade Eduardo Mondlane, também encontramos maravilhas como o Museu de Historia Natural, a Biblioteca Nacional, vários monumentos um deles a Catedral da Nossa Senhora de Fátima e muito mais, ...
Maputo é uma cidade industrial, é a via de entrada para o País, se bem que não é um destino turístico de sol e praia pela sujeira que se pode encontrar nas praias devido a industrialização. É uma cidade cultural, com museus e monumentos para visitar, assim como uma cidade em que se encontram várias culturas.

ETNOCENTRISMO.




Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades. O termo é formado pela justaposição da palavra de origem grega "ethnos" que significa "nação, tribo ou pessoas que vivem juntas" e centrismo que indica o centro.
Uma visão etnocêntrica demonstra, por vezes, desconhecimento dos diferentes hábitos culturais, levando ao desrespeito, depreciação e intolerância por quem é diferente, originando em seus casos mais extremos, atitudes preconceituosas, radicais e xenófobas.
É importante reter que o relativismo cultural é uma ideologia que defende que os valores, princípios morais, o certo e o errado, o bem e o mal, são convenções sociais intrínsecas a cada cultura. Um ato considerado errado em uma cultura não significa que o seja também quando praticado por povos de diferente cultura.
Alguns exemplos de etnocentrismo estão relacionados ao vestuário. Um deles é o hábito indígena de vestir pouca ou nenhuma roupa; e outro caso é o uso do kilt (uma típica saia) pelos escoceses. São duas situações que podem ser tratadas com alguma hostilidade ou estranheza por quem não pertence àquelas culturas.

Devido ao longo processo de formação da sociedade africana e às grandes interferências externas, os habitantes desse continente costumam sofrer preconceito devido à visão etnocêntrica que os países desenvolvidos criaram, em relação ao povo africano.
Grupo 2, 8ªA

STEVE BIKO.




Nome: Stephen Bantu Biko
Nascimento: 18 dezembro de 1946, Tylden, Província Oriental (atual Província do Cabo Oriental), África do Sul
Falecimento: 12 de setembro de 1977, Pretória, África do Sul
Em resumo: Líder de um Movimento de Consciência Negra, líder estudantil mais influente e radical da África do Sul na década de 1970 e estudante de direito no momento da sua morte. Ele se tornou um mártir da luta pela liberdade e representava um dos mais fortes desafios à estrutura de apartheid no país.