Para falar de eletrônicos, as pessoas logo pensam em China, Taiwan e Japão; Conversar sobre futebol pede a citação do Brasil e da Argentina; Comida boa é da Itália, França, Portugal. Cada país do mundo traz uma tradição diferente, enraizada na sua cultura, e que, muitas vezes, é o motivo de muitos dos estereótipos aos quais damos ouvidos na sociedade de hoje em dia. Mas e falar de Quênia? É falar de quê? Qual é o elemento causador de generalizações no Quênia?
Pois bem. A última edição das Olimpíadas de Verão em Londres comprova que talvez essa busca tenha a sua resposta no atletismo queniano, é isso mesmo. 43 dos 48 competidores do Quênia foram corredores de médias e longas distâncias, sendo os outros cinco dois nadadores, dois pugilistas e uma levantadora de peso. O Quênia enviou atletas a 12 Olimpíadas e conquistou 75 medalhas sendo 68 no atletismo e sete no boxe. Na última, em Pequim 2008, o país conseguiu 14 láureas: 6 de ouro, 4 de prata e 4 de bronze.
A atual segunda melhor do mundo nos 10.000 metros feminino é a queniana Florence Jebet Kiplagat. David Rudisha é a atual melhor marca do ano nos 800 metros masculino. Mary Jepkosgei Keitany detém a melhor marca do mundo na maratona em 2012. Asbel Kiprop foi ouro em Pequim/2008 nos 1.500 metros, assim como Brimin Kiprop Kipruto, que já foi prata em Atenas/2004 e ouro em Pequim/2008 nos 3.000 metros com obstáculos.
O atletismo é responsável por praticamente todas as medalhas do Quênia na história olímpica: são 22 de ouro, 27 de prata e 29 de bronze. Apenas o boxe rendeu outros pódios aos quenianos: um segundo lugar em 1972, um título em 1988 e mais cinco terceiros lugares. Nas Olimpíadas de Londres, o queniano Ezekiel Kemboi faturou a medalha de ouro nos 3 mil metros com obstáculos, com 8m18s56. O francês Mahiedine Mekhissi-Benabbad, com 8m19s08, levou a prata, seguido por outro queniano, Abel Mutai, 8m19s73, que levou o bronze.
Sobre a soberania queniana no atletismo, o jornalista Adharanand Finn escreveu o livro “Running with the Kenyans” (“Correndo com os quenianos, em tradução livre), em que busca "descobrir os segredos do povo mais veloz do planeta". Entre outras coisas, Finn indica que os quenianos correm apoiando primeiro a planta dos pés, em vez do calcanhar, como fazem muitos esportistas ocidentais, o que contribui para frear a passada, enquanto vários especialistas apostam também no talento e em uma dieta simples e rica em carboidratos. (Javier Triana)
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É muito importante a divulgação do atletismo em países da África. O continente é conhecido pela sua pobresa por todo o mundo, mas na África não existe só pobresa. É um continente muito rico, tanto em riquezas naturais tanto em pessoas. Pessoas educadas tanto quanto em outros países e que conseguem apesar das dificuldades passar a diante dos problemas seguir em frente e vencer na vida.
ResponderExcluirMarília Maia, 8ªA.
A Africa é muito importante no quesito atletismo, afinal será a plataforma de lançamento para tornar o atletismo um esporte realmente global, de acordo com o presidente da Federação Internacional de Atletismo. Os homens e as mulheres sul-africanos são bastante esportistas.O continente possui centenas de campos, de mais variados esportes, alguns deles com mais de um século de existência enquanto que outros são novíssimos, oferecendo aos praticantes, qualidade de classe mundial a preços bem acessíveis.O continente também é famoso pelas corridas de longa distância, como a Maratona Comrades, a Maratona Dois Oceanos e a corrida ciclística, que atraem milhares de participantes do mundo todo.
ResponderExcluirBrenda Sales, 8ªA